As fileiras da maçã, vinho e azeite de Carrazeda de Ansiães representam já um movimento que pode “ascender aos 25 milhões de euros” anuais. As contas são da Câmara, liderada por João Gonçalves, divulgadas no documento de apresentação da 26ª edição da feira onde aqueles produtos estão em destaque e que decorre entre esta sexta-feira e domingo.
O vinho continua a ser o principal esteio económico deste concelho da Região Demarcada do Douro, seguido de perto pela produção de maçã, que tem tido um grande aumento de área de pomares plantados, e um pouco mais atrás o setor do azeite.
Atualmente, existem “2800 hectares de vinhas trabalhadas por 1200 viticultores”, que produzem uvas para vinho do Porto e vinhos DOC Douro. Carrazeda de Ansiães produz “entre 25 e 30 mil toneladas de maçã por ano”, se a produção não for afetada por intempéries, como aconteceu este ano com o granizo de maio e junho. Trata-se de maçã produzida em quase 800 hectares situados a altitudes próximas dos 800 metros. Os olivais ocupam 1920 hectares da área agrícola do concelho.
Estas três atividades ocupam a tenda principal de exposições, com mais de 1100 metros quadrados, onde estará à venda a maçã, o vinho e o azeite. Nesta feira há ainda outros produtos locais, nomeadamente, frutos secos, mel, doces regionais, folares, bolas de carne, queijos, fumeiro e enchidos e ainda artesanato.
Os visitantes podem ainda degustar a gastronomia local nas tasquinhas instaladas num outro espaço coberto que possui uma esplanada de apoio com vista privilegiada sobre o palco principal. A animação musical está também garantida nas noites do certame, tendo como cabeças de cartaz Diogo Piçarra, esta sexta-feira, Rui Veloso no sábado e Nemanus no domingo.
Este ano, a Feira da Maçã, Vinho e Azeite é um dos eventos que integra o “Douro – Cidade Europeia do Vinho”, título atribuído aos 19 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Douro.
O certame organizado pela Câmara de Carrazeda de Ansiães vai ser aberta esta sexta-feira, às 18 horas. Um pouco antes serão inauguradas as obras de ampliação da área de acolhimento empresarial, nas quais a autarquia investiu mais de dois milhões de euros para criar 41 novos lotes.
Eduardo Pinto