Viticultores reuniram com Marcelo e saíram com esperança

Comitiva duriense que foi a Lisboa reunir com o Presidente da República | Direitos Reservados

O grupo de 20 viticultores durienses que, terça-feira, se deslocou a Lisboa para uma audiência com o Presidente da República saiu satisfeito. Ficou com a esperança de que poderão ser aceleradas medidas para a crise que os assola.

A maioria está a enfrentar muitas dificuldades para conseguir vender as uvas. É o caso de Manuel Fernandes, um dos cinco da delegação que reuniu com Marcelo Rebelo de Sousa. Das cerca de 60 pipas de 550 litros que produz anualmente só ainda conseguiu vender 20 para o vinho do Porto. Aguarda quem lhe compre as restantes, mas mantém-se apreensivo pois a procura és muito escassa.

“O presidente pressionou o secretário de Estado da Agricultura (também presente da reunião) para serem adotadas medidas e agora é esperar para ver”, disse Manuel Fernandes, também presidente da Junta de Freguesia de Ervedosa do Douro.

Manuel Cordeiro, presidente da Câmara de São João da Pesqueira, realçou que, apesar de Marcelo não ter poderes executivos, ficou “convencido” de que “valeu a pena ir a Lisboa”. Agora é esperar que possam ser anunciadas mais medidas de apoio ou que sejam aceleradas aquelas que já eram conhecidas.

Os viticultores que foram a Lisboa reunir com Marcelo Rebelo de Sousa são maioritariamente de Ervedosa do Douro, que desde julho tem marcado a agenda com vários protestos e iniciativas para chamar a atenção para a crise no Douro, nomeadamente por falta de interesse nas uvas dos viticultores.

Eduardo Pinto | Rádio Ansiães

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