
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, negou que tenha existido qualquer desvio de verbas na Linha do Douro e garantiu que modernização do troço Marco de Canaveses-Peso da Régua vai mesmo avançar.
À margem da cerimónia de assinatura de acordos e o município do Porto e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, o ministro disse que “não houve desvio de verbas nenhum”.
O montante inicialmente previsto para aquele troço foi usado para reforçar o cofinanciamento dos troços Caíde-Marco de Canaveses e Meleças-Caldas da Rainha. No entanto, de acordo com Pedro Nuno Santos, houve “circunstâncias que não estavam antecipadas”, pelo que houve “um problema no troço Marco-Régua com o projetista, que não foi capaz de entregar o resultado”.
Ora, o ministro esclareceu aos jornalistas que houve a necessidade de “encontrar um novo projetista”, o que “atrasou muito o que estava programado”.
Por outro lado, disse que a Infraestruturas de Portugal pediu “dispensa de Impacte Ambiental porque entendia que uma mera eletrificação não justificava”. Porém, como a Agência Portuguesa do Ambiente teve “um entendimento diferente”, não restou alternativa senão fazê-lo e utilizar as verbas do Portugal 2020 “noutro sítio que estava mais avançado”.
Pedro Nuno Santos garante que a modernização do troço Marco-Régua vai mesmo ser feita. “Não muda nada, apenas a origem do financiamento”, frisou.